quarta-feira, 29 de junho de 2016

A HISTÓRIA DE UM INCONSCIENTE REALIZADO


Minha vida é a história de um inconsciente que se realizou.

Tudo o que nele repousa aspira a tornar-se acontecimento, e a personalidade, por seu lado, quer evoluir a partir de suas condições inconscientes e experimentar-se como totalidade. A fim de descrever esse desenvolvimento, tal como se processou em mim, não posso servir-me da linguagem científica; não posso me experimentar como um problema científico.


 (Carl Gustav Jung)

Esta célebre frase de Carl Gustav Jung está registrada em sua grande obra “Memórias, Sonhos e Reflexões”, nesta obra, Jung retrata de forma magnífica todo o caminho percorrido por ele mesmo na estrada do autoconhecimento e dos mistérios de sua própria alma.
Sua vida foi de fato a realização de um inconsciente.
Toda a sua obra consiste no reflexo de sua própria história de vida. Ele se entregou em sua totalidade às suas próprias experiências, e estas experiências originaram toda a Teoria de Carl Gustav Jung: A Psicologia Analítica, também conhecida como a Psicologia Profunda.

Carl Gustav Jung disse um sim incondicional para a sua própria existência de vida.
Jung pertencia a um seio familiar com uma estrutura complexa. Seu pai era pastor protestante e sua mãe espírita. Essa união era capaz de provocar no garoto Jung uma tensão natural.
Era solitário e devido a essa solidão, ele inicia em si mesmo o processo de solilóquio, que consiste num diálogo interno, uma conversa com o mundo interno.


Para Carl Gustav Jung, o Ego deve permitir a manifestação externa do Inconsciente.
Já no período da Infância, Jung percebeu dentro de si mesmo uma divisão de Personalidade em sua própria existência:
·         Personalidade 1: Jung enxergava em si um menino muito pequeno, fraco,  sozinho, introvertido e ansioso;
·         Personalidade 2:  Um sujeito sábio, velho, forte e extrovertido.

Jung percebeu que não somos apenas um, somos vários! Somos uma unidade que representa e se expressa várias Personas.

Carl Gustav Jung
Com o passar dos anos, através de seus estudos e de suas experiências, Carl Gustav Jung observou a relação de Cura com a integridade e Consistência. A pessoa só é curada quando está integra e consistente. Se o indivíduo perdeu sua integridade, ele perdeu a possibilidade da cura.
Após o rompimento com Freud, Jung se deprime e vive o seu Movimento Sabático, onde ele trava consigo mesmo a maior e mais dolorosa de todas as batalhas, o confronto com o Inconsciente.
Carl Gustav Jung, também proporcionou em sua própria vida a vivência do Processo de Alteridade que consiste na bela atitude de sair de si, para se ver com os olhos do outro. “Como os outros me vêem?” Segundo Carl Gustav Jung, trata-se de um movimento evolutivo extremamente necessário no caminho do autoconhecimento.


A Psicologia Analítica é fundamentada através das expressões da alma, tais como as Artes, as Religiões e a Política.
Para descrever todos os grandes acontecimentos e as intensas descobertas da vida deste grande teórico da Psicologia, há a necessidade de muito mais espaço. Porém, quero me atentar naquilo que considero ser o grande diferencial de Carl Gustav Jung, ele não apenas limitou suas descobertas aos estudos. Ele viajou, foi a campo, pesquisou, experimentou, vivenciou em sua própria pele tudo aquilo que brilhantemente descobriu.


Um grande exemplo dessa experiência vivenciada que o caracteriza, está na marcante pergunta feita para Jung no fascinante vídeo “face to face”:
- Você acredita em Deus?
- Eu não acredito! Eu conheço! Eu sei!



Jung não apenas acredita em tudo o que ele desenvolveu. Ele vivenciou de forma plena em todas as suas dimensões. Por isso, nada mais certo e tão definitivo como definir este grande homem em uma forte e impactante frase:


Sua vida foi, realmente,  a realização de um Inconsciente.





REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

JUNG C.G. Memórias Sonhos e Reflexões p. 19

terça-feira, 28 de junho de 2016

CRENÇAS NO PROCESSO TERAPÊUTICO


Caro leitor, hoje iremos partilhar um assunto de muita importância, por outro lado, este tópico relevante e presente na psique humana ainda é regado a uma grande polêmica: A Crença no Processo Terapêutico.
As mais variadas crenças religiosas e valores podem nos remeter à suposições básicas sobre a natureza humana e nos oferece dados referenciais de extrema importância para o estudo dos enfrentamentos do ser humano frente as adversidades psicológicas.

As crenças religiosas têm um papel fundamental na formação de subsídios e no processamento de informações, auxiliando muitas pessoas na organização e na compreensão de eventos dolorosos e imprevisíveis que podem gerar diversos sintomas. Diante disso, podemos afirmar que, assim como qualquer pessoa pode procurar a psicoterapia com base nos seus valores e crenças, a ressurreição e a reencarnação devem ser levadas em conta com seriedade pelos psicoterapeutas, que devem buscar informações adequadas em abordagens coerentes e eficazes, sem misticismo e sem práticas divinas.


O psicoterapeuta precisa estar confortável para abordar as questões espirituais e religiosas, como a reencarnação, a ressurreição e a vida após a morte. Este é o primeiro de uma série de passos para que a psicoterapia siga seu percurso nas diretrizes éticas. As informações colhidas no processo terapêutico devem ser pautadas sobre tudo o que o paciente acredita, o que exige conhecimento de estratégias objetivas para otimizar o enfrentamento das dificuldades com base nesse sistema de crenças.


Quando o psicoterapeuta consegue atribuir significados aos sintomas de ansiedade, fobia específica, pânico, transtorno de estresse pós traumático e outros desajustes associados a conteúdos ligados à espiritualidade – se essa for a crença do paciente – pode favorecer a atenuação ou até mesmo a libertação dos sintomas.

Quanto ao atendimento a pacientes espiritualistas, responderemos a perguntas como:

  • Quais são os limites do psicólogo quando os temas religiosos/espirituais envolvem a queixa do paciente?
  • Quais os diferenciais entre o trabalho psicoterápico realizado apenas pelo psicólogo e as atividades de capelães, religiosos e orientadores espirituais?
        O Conselho Federal de Psicologia esclarece que: “Não existe oposição entre a Psicologia e a religiosidade, pelo contrário, a Psicologia é uma ciência que reconhece a religiosidade e a fé presentes na cultura e participam na constituição da dimensão subjetiva de cada um de nós. A relação dos indivíduos com o ‘sagrado’ pode ser analisada pelo(a) psicólogo(a), nunca imposto por ele(a) às pessoas com as quais trabalha.”


As práticas religiosas que envolvem a reencarnação, por exemplo, desempenham um papel importante no desenvolvimento de mecanismos saudáveis de enfrentamento por refugiados tibetanos. Muitas pessoas acreditam que as adversidades dos tempos atuais estão relacionadas a passagens de vidas anteriores. Assim, como muitos cristãos que crêem na ressurreição acreditam na influência maligna e sombria exercida pelo demônio na vida das pessoas.
A religião é uma importante ferramenta no contexto do autoconhecimento quando esta é pautada com uma boa dose de equilíbrio.
Consequentemente pessoas equilibradamente religiosas desenvolvem-se de maneira saudável em todas as suas dimensões, principalmente no que diz respeito aos aspectos sociais e morais.


A religiosidade nos remete ao fato de religar o consciente com certos poderosos fatores do inconsciente a fim de que sejam tomados em atenta consideração. Estes fatores são caracterizados por suas intensas cargas energéticas e intenso processo dinâmico.

Nise da Silveira


Nise da Silveira relata que para Jung todas as religiões originam-se basicamente de encontros com esses fatores dinâmicos do inconsciente, seja em sonhos, visões ou êxtases. Esses fatores se apresentam encarnados em imagens dos mais diversos aspectos: deuses, demônios, espíritos.




Jung reconhece “todos os deuses possíveis e imagináveis, sob a condição única de que sejam ou tenham sido atuantes no psiquismo do homem". 

Carl Gustav Jung



(Evandro Rodrigo Tropéia)










REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


JUNG, C. G. Psicologia e Religião. Obras completas de C. G. Jung, v. 11/1. Vozes, Petrópolis, 1978.

JUNG , C.G., 2003, Estudos Alquímicos, Petrópolis: Vozes, 1990.

JUNG, C. G. O Homem e Seus Símbolos. Tradução de Maia Lúcia Pinho. Ed. Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 2008.

NISE DA SILVEIRA, Jung Vida e Obra.

http://site.cfp.org.br/ (Conselho Federal de Psicologia)

sexta-feira, 24 de junho de 2016

INCONSCIENTE PESSOAL E INCONSCIENTE COLETIVO


Para que possamos adentrar no universo profundo dos conceitos de Inconsciente Pessoal e Coletivo é preciso compreender a dinâmica da psique com base na sua estrutura elaborada pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875-1961).

ESTRUTURA DA PSIQUE

INCONSCIENTE
Coletivo: Arquétipos / Instintos

Pessoal: Sombra / Complexos
CONSCIENTE
Ego

Persona

O Inconsciente Coletivo para Jung consiste em toda herança espiritual de evolução da Humanidade, nascida novamente na estrutura cerebral de cada ser humano. Neste nível profundo da Psique, podemos dizer que somos todos iguais e que não somos entidades separadas, pois todos somos “um”.
Nele estão presentes todas as experiências humanas e pré-humanas.
Segundo Carl Gustav Jung, o Inconsciente Coletivo nos remete a um reservatório de imagens latentes, que são nomeadas como “imagens primordiais”, ou seja, representam o desenvolvimento mais primitivo da psique. Essas imagens são transmitidas de geração em geração.


São, na verdade, predisposições que experimentamos e nos fazem responder ao mundo, tal como nossos antepassados. Podemos considerar o exemplo do Medo que temos de determinados animais ou do escuro. Segundo os estudos de Jung, determinados medos são frutos de experiências vivenciadas pelos nossos antepassados e na qual herdamos, pois estes medos ficaram gravados em nossa Psique.
Podemos então afirmar que os conteúdos do Inconsciente Coletivo são estimuladores do comportamento pessoal que cada ser humano carrega em si desde o dia de seu nascimento.

Os Arquétipos estão presentes neste nível da psique. Existe um Arquétipo para todas as situações que ocorrem em nossa vida. Eles são formas sem conteúdo, que têm a função de registrar todas as percepções e comportamentos que temos diante das experiências vivenciadas.
As mulheres, por exemplo, não precisam aprender a ser mãe, pois isso é inato e está presente no Inconsciente Coletivo, porém os traumas, as experiências negativas se tornam bloqueio a esta manifestação Arquetípica.

Segundo Carl Gustav Jung (1875-1961), o Inconsciente Pessoal é o reservatório de todo material que já foi consciente, porém foi esquecido ou reprimido. Tudo aquilo que o Ego não suporta é transferido da Consciência para o Inconsciente Pessoal. Este nível da Psique é comparado a um receptor, pois ele tem a função de receber todas as atividades psicológicas e todos aqueles conteúdos que não conseguem se harmonizar com o processo de Individuação e com o Consciente. O Inconsciente pessoal na concepção da Psicologia Junguiana desempenha um papel de fundamental importância na produção dos sonhos.
Todo conteúdo presente em toda a Estrutura da Psique, por mais absurdo e sem sentido que pareça, é real. Afinal, a Psique é uma grande realidade.


O Processo Terapêutico analítico proposto por Jung não é prazeroso. Ele é extremamente doloroso, pois ele nos leva a enfrentarmos o maior de todos os desafios, que consiste no confronto direto com o Inconsciente. Afinal, não é possível vislumbrar a face de um anjo sem antes confrontar com o demônio.


Carl Gustav Jung

“Não há despertar da consciência sem dor. As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo para evitar enfrentar a própria alma. Ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por tornar consciente a escuridão.”

(Carl Gustav Jung)





Encontre seu caminho, busque sempre pelo equilíbrio.
Faça terapia!

(Evandro Rodrigo Tropéia)

Referências Bibliográficas:
 HALL, C.S; Nordby, V.J. Introdução à Psicologia Junguiana. Ed. Cultrix, SP, 2003.


segunda-feira, 20 de junho de 2016

A AUTO-ANÁLISE E SUA IMPORTANTE CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO PSICANALÍTICO


A Auto-Análise nos remete ao processo de Investigação de si mesmo por si mesmo, conduzida de fora mais ou menos sistemática e que utiliza procedimentos do próprio método psicanalítico que consiste nas associações livres, análise dos próprios sonhos e interpretações de comportamentos e emoções.



Na realidade, Sigmund Freud (1856 - 1939), nunca consagrou qualquer texto que explicasse diretamente o termo Auto-Análise, no entanto faz alusão a ela por várias vezes, principalmente nos momentos em que ele se refere às suas próprias experiências de vida.

O fundador da Teoria Psicanalítica considera esse método como base:

Sigmund Freud




“Quando me perguntam como pode alguém tornar-se psicanalista, repondo: pelo estudo dos próprios sonhos.”






É fundamental a compreensão de si mesmo para que assim, possamos compreender o outro. Através da análise do próprio eu, do conhecimento das próprias incapacidades, limitações, paixões e sofrimentos psíquicos, é possível, pela própria experiência, alimentar a capacidade de ajudar o outro.
Segundo Rubem Alves, para haver compaixão, é preciso saber estar triste. Pois ter compaixão Consiste em sentir a tristeza do outro. Excelente apontamento reflexivo, afinal, como poderemos nos compadecer com o sofrimento psíquico do próximo, se não sabermos lidar com as nossas próprias angústias?
            O processo de Auto-Análise é fundamental para o autoconhecimento. Para conhecer a si mesmo é preciso mergulhar e se dedicar de maneira profundo em seu próprio Universo.


Mergulhar significa ir bem fundo, ir além daquilo que se é palpável, visível e concreto.
O ato de mergulhar para muitos é sinônimo de medo, insegurança, receio e dúvidas, enquanto que para outros, representa uma nova chance de recomeçar.
Mergulhar é redescobrir-se em si mesmo. Este é o processo em que denominamos "Reconhecimento do Eu".


Processo doloroso, intenso, e até mesmo desgastante, por outro lado, torna-se prazeroso o ato de descobrir-se gradativamente através das estradas, dos vales e montanhas que existem perpetuamente nas estâncias da mente humana.





Mergulhar é reconhecer em si mesmo o poder do inatingível e da profundidade pela qual devemos buscar constantemente, e assim, descobrir que a cada dia a vida nos proporciona novas possibilidades e novos horizontes que se encontram ocultos por conta da barreira que separa o visível e o invisível.

(Evandro Rodrigo Tropéia)


Referências Bibliográficas:

LAPLANCHE, J. e PONTALIS, J.B. Vocabulário de psicanálise; trad. P. Tamen. 5.ed. Lisboa: Moraes editores, 1970.

Alves, Rubem, 1993- Paisagens da Alma / Rubem Alves – 1 ed. – São Paulo: Planeta, 2013.






terça-feira, 14 de junho de 2016

A INDIVIDUAÇÃO E O EGO


Caro Leitor, neste breve artigo vamos partilhar um pouco sobre este importante conceito analítico desenvolvido por Carl Gustav Jung (1875-1961).
Para Jung, o Ego consiste na organização da Consciência, compondo percepções conscientes, recordações, pensamentos e sentimentos.

Apesar de ocupar uma parte muito pequena da totalidade da psique, ele é dotado de uma função básica e fundamental. O Ego é altamente seletivo. Cabe a ele realizar a importante tarefa de fornecer à personalidade elementos de identidade e continuidade através do processo de seleção.


Através do Ego podemos sentir hoje que somos a mesma pessoa que ontem.
Assim como na consciência, o Processo de Individuação também atua intimamente ligada ao Ego, no intuito de proporcionar por meio dessa união, o desenvolvimento de uma personalidade distinta e persistente.
Segundo Carl Gustav Jung, o ser humano só poderá individualizar-se na medida em que o Ego for permitindo que as experiências recebidas se tornem parte da Consciência.


Um exemplo bem comum desse processo nos remete ao caso de que se uma pessoa é do tipo sensitivo, o Ego permitirá que chegue à parte Consciente da mente um número maior de experiências ligadas às emoções / sentimentos. Se o indivíduo for do tipo pensativo; os pensamentos (Racionalidade) chegarão à Consciência com maior facilidade. Neste caso, a racionalização se destaca e supera as emoções.


Jung nos aponta que o Ego de uma pessoa altamente Individuada permite que um maior número de elementos psíquicos se torne consciente, gerando assim um equilíbrio fundamental em sua estrutura.

Carl G. Jung














Encontre seu caminho, busque sempre pelo equilíbrio.
Faça terapia!

(Evandro Rodrigo Tropéia)

Referências Bibliográficas:
 HALL, C.S; Nordby, V.J. Introdução à Psicologia Junguiana. Ed. Cultrix, SP, 2003.


segunda-feira, 6 de junho de 2016

A INDIVIDUAÇÃO E A CONSCIÊNCIA


Segundo Carl Gustav Jung (1875-1961), a Consciência é a única parte da mente humana diretamente conhecida pelo indivíduo. A Consciência se manifesta desde muito cedo. Jung afirma que a Mente Consciente se desenvolve, provavelmente, antes mesmo do nascimento da criança.


Ao observar uma criança, podemos notar que a percepção do consciente opera enquanto a criança reconhece e identifica os pais e os brinquedos, por exemplo.
A Percepção da Consciência cresce no indivíduo, através das quatro Funções Mentais, desenvolvidas por Jung. Essas funções são:
Carl Gustav Jung
·        Pensamento;
·        Sentimento;
·        Sensação;
·        Intuição.
É importante ressaltar que todos nós somos uma totalidade e todos nós temos estas quatro funções, no entanto, sempre uma delas é predominante.
A orientação do Consciente não se desenvolve apenas pelas funções, mas também pelas atitudes psicológicas, que são:
·        Introversão;
·        Extroversão.
Para Jung, o processo pelo qual a Consciência de um indivíduo se individualiza ou se diferencia das outras é o Processo de Individuação.


A individuação consiste no processo em que uma pessoa se torna um indivíduo, uma unidade ou um Todo separado e indivisível. O principal foco da Individuação é o conhecimento de si mesmo.
A Consciência e a Individuação caminham juntas, passo a passo no desenvolvimento de uma personalidade, pois o início da formação da Mente Consciente marca também o início do processo de Individuação.

Encontre seu caminho, busque sempre pelo equilíbrio.
Faça terapia!

(Evandro Rodrigo Tropéia)

Referências Bibliográficas:
 HALL, C.S; Nordby, V.J. Introdução à Psicologia Junguiana. Ed. Cultrix, SP, 2003.