A criança é, portanto, um símbolo que une e reconcilia em si os opostos. No sentido analítico, a criança também é um símbolo do self e torna-se, graças a isso, um fator decisivo de ação no processo de auto-realização do ser humano.
(Léxico dos Conceitos Junguianos fundamentais. A partir dos originais de Carl Gustav Jung. Organizador: Helmut Hark. Pág. 25)
Reflexão:
O nosso interior é como um terreno fértil.
Por este motivo, ele é muito rico e produtivo. Dentro de nós a vida é plantada e semeada.
A criança interior, que vive em nosso eu, tem a função plantar, fazer brotar e florescer.
O Arquétipo Pueril é o que
denominamos a eterna criança em seu mundo de sonhos, brincadeiras e
fantasias. Este conceito se define como a imagem da criança divina e
representa a renovação da vida, o fortalecimento da juventude em nossa psique
Em muitos momentos na vida é preciso resgatar a criança que reside em nós, para podermos encarar as realidades, por vezes dolorosas, que a jornada nos impõe e que carregamos em nosso eu interior.
Evandro Rodrigo Tropéia / Instituto Freedom
CRP: 06/143949
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