Uma das grandes contribuições da espiritualidade
na vida humana nos remete ao processo de autoconhecimento. Processo pelo qual se desenvolve a busca pelo
equilíbrio de si mesmo, que implica em conhecer e dominar o próprio “eu” em
toda a sua totalidade para a externalização do conhecimento referente ao
“outro”.
Carl Gustav Jung define Jesus Cristo como o
maior e mais claro exemplo de individuação e alcance pleno de sua totalidade,
pois sua força exalava sensibilidade, suas palavras de autoridade ressoavam
ensinamentos de amor, acolhimento e compaixão.
Cristo carrega em si na sua intensa
totalidade uma bela capacidade de conhecimento de si mesmo, a ponto de
externalizar a complexa atividade de compreender a todos que o procuravam.
Um de seus maiores ensinamentos nos diz:
“Amar ao próximo como a ti mesmo.”
Este ensinamento nos remete à ideia de que
para amar o próximo é necessário primeiramente amar a si mesmo.
A religião é uma importante ferramenta no
contexto do autoconhecimento quando esta é pautada com uma boa dose de
equilíbrio.
Consequentemente pessoas equilibradamente
religiosas desenvolvem-se de maneira saudável em todas as suas dimensões,
principalmente no que diz respeito aos aspectos sociais e morais.
(Evandro Rodrigo)
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